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RPM - Revoluções Por Minuto
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RPM

É uma banda de Rock brasileira. Em 1980, Paulo Ricardo namorava Eloá, que morava em frente à casa de Luiz Schiavon, a quem foi apresentado e se tornaram amigos. Paulo recebeu o convite para integrar o Aura, uma banda de Jazz Rock. Depois de 3 anos de ensaios e nenhum show, Paulo decidiu morar na Europa, primeiro na França e depois em Londres, de onde escrevia sobre novidades musicais para a revista Somtrês. O RPM surgiu no final de 1983, em São Paulo pela dupla, Paulo Ricardo e Schiavon. Juntos, criaram as primeiras canções. "Olhar 43", "A Cruz e A Espada" e a música que batizara a banda, "Revoluções por Minuto". Eles gravaram uma fita demo dessas canções com uma bateria eletrônica e encaminharam à gravadora CBS. O nome 45 RPM (45 rotações por minuto) foi sugerido inicialmente em uma lista de nomes feita por uma amiga. Schiavon e Paulo Ricardo gostaram do nome, mas tiraram o 45 e mudaram o Rotações por Revoluções. Eles convidaram o guitarrista Fernando Deluqui e o baterista Junior Moreno, na época com apenas 15 anos. Logo a banda começou a se apresentar em casas noturnas e então Junior teve de sair, por ainda ser menor de idade. O baterista Charles Gavin foi contratado. Já batizados de RPM, conseguiram um contrato com a gravadora Sony Music, e gravaram o compacto que foi lançado em 1984, que viria com as faixas "Louras Geladas" e "Revoluções por Minuto", que foi censurada na época.

 

O seu primeiro álbum, Revoluções por Minuto, foi lançado em maio de 1985. O álbum está na lista dos 100 maiores discos da música brasileira da revista Rolling Stone Brasil. O baterista Paulo P.A. Pagni, entrou para o RPM como convidado no meio da gravação do álbum. Charles Gavin saiu da banda para participar dos Titãs. Logo depois dos primeiros shows de divulgação, o RPM assinou contrato com o empresário Manoel Poladian. O seu primeiro álbum ao vivo, Rádio Pirata ao Vivo, foi lançado em 1986. Está entre os álbuns mais vendidos da história da indústria fonográfica do Brasil. Mesmo com todo o sucesso no Brasil e em países como França e Portugal, a banda passava por uma situação difícil. Em junho, houve o lançamento oficial do álbum, RPM & Milton, com a participação de Milton Nascimento. O projeto RPM Discos, um selo próprio da banda, foi um fracasso e acabou causando conflitos entre os integrantes. Ainda em 1987, eles anunciaram a separação oficial da banda. A banda retomou as atividades, e o seu segundo álbum de estúdio, RPM, mais conhecido como Quatro Coiotes, foi lançado em 4 de abril de 1988. O número  de vendas do álbum foi um fracasso para os padrões do RPM, que se separa novamente. A banda regravou "A página do relâmpago elétrico", para o álbum, Cais, um tributo ao compositor Ronaldo Bastos, lançado pela Som Livre em 1989, sem o tecladista Luiz Schiavon e o baterista Paulo P.A. Pagni. O seu terceiro álbum, Paulo Ricardo & RPM, foi lançado em 1993.

 

Após a turnê do álbum, Paulo e Fernando resolveram sair da banda. Em 2001, os quatro músicos do RPM se encontraram novamente para ensaiar, dando início ao retorno da banda. É lançado o single "Vida Real", uma versão em português da canção "Leef" do holandês Han van Eijk, e foi o tema oficial da primeira edição do Big Brother Brasil, que fora encomendada pela Rede Globo. O seu segundo álbum ao vivo, MTV RPM 2002, foi lançado em 2002 pela Universal Music em formato de CD e DVD. O álbum foi gravado no Teatro Procópio Ferreira, em São Paulo. Ao final da turnê, a banda começa a trabalhar um disco de inéditas mas acabam novamente se separando. Paulo Ricardo e o baterista Paulo P.A. Pagni formaram a banda PR.5. Em 2007, o RPM tocou junto com todos os seus integrantes em São Paulo. A pré-estreia da Tour 2011, aconteceu na Virada Cultural de São Paulo, e a estreia foi no dia 20 de maio de 2011, no Credicard Hall, também em São Paulo. O seu quarto álbum, Elektra, foi lançado em novembro de 2011 pela Building Records em um formato duplo. No final de 2014, o RPM anuncia a gravação do álbum, Deus ex Machina. O álbum fica pronto no ano seguinte, mas é descartado. Após cumprir a agenda de shows até o início de 2017, a banda anunciou hiato e posteriormente, foi anunciado que Paulo Ricardo não tinha mais interesse em prosseguir com a banda. Schiavon, Deluqui e P.A decidem continuar com a banda e chamam o baixista e vocalista Dioy Pallone para substituir Paulo RicardoPaulo P. A. Pagni faleceu no dia 22 de junho de 2019, em decorrência de uma fibrose pulmonar. O seu quinto álbum, Sem Parar, foi lançado em 2023.

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