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Plebe Rude - Até Quando Esperar
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Plebe Rude

É uma banda brasileira de Punk Rock. Com 14 anos, Phillipe Seabra montou a banda Caos Construtivo com alguns amigos Iugoslavos e abriam os shows dos Metralhaz, Blitz 64 e Aborto Elétrico. Ele saiu da banda, e criou a Plebe Rude no dia 7 de julho de 1981. A banda foi formada por Philippe Seabra no vocal e guitarra solo, Gutje Woorthmann na bateria, André X Mueller no baixo e Jander Bilaphra na guitarra base e no vocal. Em Brasília, eles fizeram parte da Turma da Colina, integrada por outras bandas da Brasília. O estilo da banda, repleto de críticas sociais e políticas, reflete toda a cultura da época, porém com uma preocupação maior nas composições e elaboração dos arranjos e melodias. A Plebe Rude era umas das mais famosas bandas de Brasília. A Plebe Rude e a Legião Urbana fizeram um show num festival de Rock em Patos de Minas no dia 5 de setembro de 1982. Foi o primeiro show da Legião, que abriu o show para a Plebe Rude. Após as apresentações, acabaram sendo presos por causa da letra da música "Voto em Branco" da Plebe e "Música Urbana 2" da Legião, mas todos acabaram soltos após a polícia local ser informada por eles mesmos que eram de Brasília, e temendo que fossem filhos de políticos. A banda tocou em todas as danceterias importantes do eixo Rio-São Paulo e no Circo Voador, no Rio de Janeiro, onde conheceram Herbert Vianna, que haviam homenageado na música “Minha Renda”.

 

A partir daquele momento, Herbert se tornou um dos que mais ajudaram a Plebe a ter um reconhecimento nacional. O seu primeiro álbum, O Concreto Já Rachou, foi lançado em 11 de fevereiro de 1986, como um mini LP, contendo sete faixas, e foi produzido por Herbert Vianna. Comercialmente, é o álbum mais bem sucedido da banda, alcançando Disco de Ouro. Contém músicas que fizeram grande sucesso nas rádios como "Até Quando Esperar" e "Proteção". O álbum está na lista dos 100 melhores discos da música brasileira, feita pela revista Rolling Stone, ficando em 57º lugar. O seu segundo álbum, Nunca Fomos Tão Brasileiros, foi lançado em 1987. O seu terceiro álbum, Plebe Rude, foi lançado em 1988, e foi o último trabalho com a formação clássica da banda. A relação com a EMI vinha se desgastando. A banda foi a um programa de TV e rasgaram o selo da EMI da contra capa do álbum anterior. Por consequência a gravadora optou por não renovar o contrato. O seu quarto álbum, Mais Raiva do que Medo, foi lançado em 1993 pelo selo independente Natasha Records e distribuído pela Sony Music. Foi o primeiro álbum da Plebe Rude lançado simultaneamente em CD, LP e fita cassete. A banda se separou oficialmente no ano de 1994, quando Seabra mudou para Nova Iorque, onde fundou o grupo Daybreak Gentlemen. Em 1999, a banda se reúne para se apresentar no festival Porão do Rock 99, em Brasília, reunindo os integrantes originais, e retomam as atividades. 

 

O seu primeiro álbum ao vivo, Enquanto a Trégua Não Vem, foi lançado em 2000 pela EMI RecordsEm 2003, Gutje e Jander Bilaphra deixam a banda. Plebe Rude volta com Clemente, que também integrava a banda Inocentes, e o baterista Txotxa. O seu quinto álbum, R ao Contrário, foi lançado em 2006 pela revista L&C Editora do Lobão. Em 2010 a banda assina com a gravadora Coqueiro Verde. O seu segundo álbum ao vivo, Rachando Concreto: Ao Vivo em Brasília, foi lançado em 2011 em formato de CD e DVD. O álbum concorreu ao Grammy Awards Latino de Melhor Álbum de Rock Brasileiro. Após o lançamento do DVD, o baterista Txotxa deixou a banda para ir tocar no Natiruts, ficando Marcelo Capucci no seu lugar. Em virtude da ida de André X para os EUA, a banda contou com o baixista Fred Ribeiro durante 2 anos. O seu sexto álbum de estúdio, Nação Daltônica, foi lançado em novembro de 2014 pela Substancial Music. Em março de 2014, a banda abriu os shows da banda Guns 'n' Roses em Brasília e em São Paulo. Em 2016, a banda novamente abriu shows para o Guns 'n' Roses, dessa vez em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Brasília. O seu terceiro álbum ao vivo, Primórdios, foi lançado em 2018 pela ShowLivre em formato digital. O seu sétimo álbum, Evolução, Vol. I, foi lançado em 2019 de forma independente. Em 7 de julho de 2021, data do aniversário de 40 anos, eles lançam o single "68", e o seu oitavo álbum, Evolução, Vol. II, foi lançado em 2023 de forma independente.

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